Fala Sabino Simone, “curado” depois de 20 anos de depressão,
Ela estreita seus olhos azuis, se concentra e pensa nas palavras. São 3 da tarde, acabou de chegar de Roma onde está em Medjugorje para a celebração do 30 aniversário da primeira aparição acontecida em Medjugorje. Ainda não comeu. A autoescola que é dona, fica em San Fermo, fica próximo ao santuário da cidade e próxima ao monumento a Garibaldi, e que em Medjugorje venceu uma batalha contra o inimigo da Igreja.
No trabalho de Sabino, ao contrário, entre os posters de dois carros de corrida está o quadro de Nossa Senhora com Jesus. Na parede de frente, um calendário com a foto de fiéis em oração no pequeno país da ex-Iugoslávia (Medjugorje). No alto, na parte anterior de um armário, a imagem do Sagrado Coração. Existia um tempo em que a fé deste homem de 65 anos e pai de três filhos, residente em Cavallasca, era inexistente, como a de muitas outras pessoas.
A sua vida teve uma reviravolta em 1985, exatamente em Medjugorje, cidade que agora faz parte da Bósnia-Herzegóvina, onde quatro anos antes, as 18:15 do dia 24 de junho, Vicka, Ivan, Mirjana, Ivanka, Jakov e Marija, seis jovens tiveram a visão da Virgem. O mesmo acontece ainda hoje. Uma delas primeiro avistou sobre a colina uma jovem mulher cheia de luz com uma criança no braço e que os chamava para aproximarem-se. Aquela senhora luminosa se identificou como Nossa Senhora, deixa mensagem a cada dia 25 do mês e dezenas de milhões de pessoas vão para lá em peregrinação.
Simone, como descobriu Medjugorje ?
“Sofria a quase 20 anos de uma fortíssima depressão e não encontrava saída com a medicina. Minha mãe soube das aparições e tentou me convencer de ir naquele lugar. Eu recusei, não me interessava. Tanta foi a sua insistência que ao final, aceitei e fui. Viajei sem nenhuma expectativa. Uma vez ali, logo me senti bem. Me senti normal. A dificuldade foi voltar para casa. Em seguida voltei mais de 50 vezes. O meu desejo era de retornar o mais rapidamente e o mais frequentemente possível. Então comecei a organizar peregrinações.”
“Era uma pessoa de fé muito fraca, daquelas que se limitavam a ir á Missa aos domingos.”
O que aconteceu com o senhor quando subiu a pé a colina das aparições ?
“A sensação de bem estar interior que experimentei, que eu considero seguramente fruto da graça associada à presença de Nossa Senhora. É um dom do Céu, eu encontrei tudo o que tinha desejado.”
Em Medjugorje o senhor viu alguma outra coisa que fosse inexplicável ?
“Sim, a mudança que acontece nas pessoas, vejo como estão quando chegam e quando retornam. São tocados e mudados, independentemente de sua predisposição espiritual.”
O senhor sabe que a Igreja é muito cautelosa sobre Medjugorje… Formou uma comissão de investigação composta de teólogos e peritos em 2010…
“Sim, mas não fizeram nenhum impedimento. Não darão nenhum parecer final até que os eventos não terminem. É normal que seja assim. Se arrisca que algum acontecimento negativo predito se aproxime porque não se faz o suficiente para afastá-lo. Recordemos que depois das aparições, em sua mensagem de 26 de junho de 1981, Nossa Senhora clamou pela paz chorando. Exatamente 10 anos depois, em 26 de junho de 1991, na Bósnia começou a primeira guerra européia depois de 1945.”
O que o senhor diria aos incrédulos e àqueles que falam em grande engano ?
“Entendo que dá trabalho acreditar. Também eu, inicialmente, era assim. Mas, pelos frutos produzidos nas pessoas que estiveram em Medjugorje, digo que é uma infelicidade não aproveitar.”
Traduzido do italiano por Gabriel Paulino – fundador do Portal Medjugorje Brasil – http://www.medjugorjebrasil.com.br
Fonte: http://medjugorje.altervista.org/index.php/notiziario/cattolico/2011/6/0/100