Já na idade desde os quatorze anos comecei a beber e a me drogar. Dado que não tinha muito dinheiro para tudo isto, comecei a roubar. Aos dezenove anos me dei conta de que não me enquadrava com tudo aquilo que os meus pais tinham me ensinado e tentava me esconder da vida. Os meus pais, frequentemente falavam para mim e para minha irmã, e me convidavam a participar de uma viagem que elas estavam organizando…
Eu estava fechado a esta proposta mas em setembro de 1987 senti o desejo de ir até Medjugorje. Durante a viagem constatei que todas as pessoas que estavam no grupo não eram do meu gosto em nada que diziam ou faziam. Eles rezavam e cantavam…Mas chegando em Medjugorje fui imediatamentetocado… uma multidão caminhava chegando para a Missa…
No dia seguinte começamos com a peregrinação. Eu olhava por todos os lugares e via que as pessoas estavam felizes, compreendia que em Medjugorje existe algo de especial. Me sentia atraído e sentia uma presença de amor que me amava. Comecei a participar da oração com o grupo. Não sabia as orações, as aprendi.
Na manhã do dia 15 de setembro fomos todos fazer a Via Sacra na montanha do Krizevac. Os meus pais me convidaram a tiar os sapatos e subir de pés descalços. Eu olhava para a montanha e pensava: “estão loucos”. Dois ou três pessoas tiraram os sapatos. Surpreso e intimidado, pensava que não vim até aqui para fazer algo.
Comecei a subir. Ao chegar na décima-segunda estação todos se ajoelharam. Também eu me ajoelhei e comecei a rezar mesmo não sabendo o porquê. O choro aumentava sempre mais e eu me perguntava: “O que acontece aqui ? Fiz as outras estações e não chorei. ” Não entendia nada. Então uma pessoa do grupo me disse: “uma pessoa do grupo foi curada da droga e de todo o resto e o SENHOR lhe deu a graça de uma conversão extraordinária.” Enquanto estas palavras eram ditas, senti uma grande paz e alegria.
Então comecei a agradecer a DEUS.
Foi verdadeiramente nesta décima-segunda estação que o SENHOR se compadeceu de mim, me converteu e me mudou de uma vez só. Não compreendi isto de imediato, mas depois compreendi a grandeza de JESUS morto na cruz. Ele verdadeiramente morreu na cruz para nos salvar, para me salvar dos meus pecados.
A partir daquele momento tudo começou a viver em mim. Desejei com todo o coração em seguir os SEUS MANDAMENTOS, escutar as SUAS PALAVRAS, rezar a MARIA, praticar as SUAS MENSAGENS.
Compreendi que, como o jovem rico, eu devia deixar as minhas coisas se quero seguir a DEUS. Medjugorje foi para mim uma segunda vida. Eu renasci e a minha fé também. As confissões feitas em Medjugorje me ajudaram muito e também me senti envolvido pela PRESENÇA DE MARIA.
Retornando da viagem fiz imediatamente algo que para mim não era fácil. Pela manhã, visitando um de meus “amigos”. Ele olha para minha cruz e medalha que levava no pescoço. Vi logo que em seus olhos tudo tinha terminado. Eu não devia mais me aproximar dele, pois seria perigoso que eu tivesse uma recaída. Deveria ser ele que devia me procurar. Foi uma graça e também uma cruz. Ele era o meu melhor amigo.
Parei também de escutar o rock que tanto gostava. Deixei minha namorada porque com ela não poderia viver a castidade. Outro duro golpe para mim mas eu não tinha outra escolha. É importante para mim viver a palavra de DEUS: “Felizes os de coração puro porque verão a DEUS”. Eu quero ver a DEUS e então o meu coração deve ser puro. O SENHOR faz maravilhas em minha vida. ELE me deu um trabalho que gosto muito: sou sacristão na igreja de minha paróquia há dez meses. Para mim é algo grande porque antes não conseguia me manter em um trabalho mais do que uma semana. Que graça fez comigo o SENHOR de trabalhar na SUA companhia, perto DELE ! Agora procuro compreender qual é a minha vocação. Estou na espera do que ELE quer de mim e lá serei mais feliz. Rezo para perseverar em SEU CAMINHO. Quando caio, com SUA GRAÇA, me levanto.
Agradeço, diante de vocês, do que ELE fez, e fará por mim. AMÉM. ALELUIA