Fonte da matéria: Revista Gazzetino di Medjugorje – junho 2011
Recentemente fui, pela primeira vez, a Medjugorje, depois de um desejo não realizado, que durava desde 1991, antes mesmo que me tornasse “frade menor conventual” (entrei no convento em 1993 e me tornei presbítero em abril de 2003).
Enquanto me aproximava do cemitério, em direção à Igreja paroquial de São Tiago, a cerca da metade do caminho entre a estátua do Cristo Ressuscitado e o anfiteatro, com os bancos, a céu aberto, de repente, fui tomado por uma luz, no coração, que vinha do alto. O chefe da peregrinação, que nos guiava me disse: “Padre Massimo!”, com uma voz triste, enquanto eu falava com alguns peregrinos.
Levantei a testa e vi que era um céu estrelado e, há pouco, o sol de junho tinha se posto e, do meu coração, aquela luz, sem me dizer nada, me disse tudo.
Vi, sem ver nad, o que era aquele local abençoado. Vi o Céu aberto (Jo 1,51); Vi, não a graça que Deus faz, mas a graça descer sobre nós. Que Deus faz a graça: compreendi em um só instante. Graça sem limites. No mesmo segundo, já tinha me decidido de não deixar, nunca mais, a terra bendita que eu pisava.
Mas depois compreendi, no mesmo instange, por que toda aquela graça se derramava sobre nós e sobre todos os peregrinos que vem de todas as partes do mundo até Medjugorje. Os céus estavam abertos porque, neste lugar, Maria decidiu fazer morada o Seu Coração Imaculado, isto é, a sua especial presença.
Todas as vezes que acompanho os peregrinos a este local, repito sempre: “andemos para habitar no Coração Imaculado de Maria”.
Desde aquele dia, sempre tive uma ideia fixa: estudar (sou um professor de teologia espiritual). escrever e pregar sobre tal argumento. O coração Imaculado de Maria não é seu, é um dom que Deus fez para a missão que confiou a Ela: ser a Mãe de Jesus, o Messias. Mas, ao mesmo tempo, é a sua identidade mais verdadeira.
Há algo de mais pessoal do que a identidade? Maria é a pessoa que é porque não pertence a si mesma, totalmente. “Mas quem perder a própria vida por Minha causa, a encontrará” (Mt 16,25). Maria está perdida no Pai: de fato, Maria sabe, mais que tudo, que Deus A criou e guardou o seu ser, compadecendo-se Dela. Ela sabe que é uma criatura e que recebe a si mesma como um dom e se alegra do Seu “nada” em Deus. O Pai A vê como única, porque A fez única; e Ela o vê como Ele dá a Ela tudo o que Ela é, em Seu Amor. O “nada” e o Todo se abraçam. Deus pode ser Deus e Ela pode ser Sua, Nele. Maria está “perdida” no Espírito. De fato, o Espírito Santo a fecunda, depois A quer toda para Si, em Sua ação de abertura ao Filho. Preenche-A das suas infinitas possibilidades de amar, até alcançar a Sua virgindade e capacidade de gerar. Tornam-se uma só coisa: Ela o quer e Ele opera esta união. Maria está “perdida” em Seu Filho: de fato, daquele momento em diante, toda a Sua vida é por Jesus, sem limites e sem reserva, o Seu corpo, o Seu acolhimento interior, os Seus desejos, a Sua vontade, os Seus sonhos.
No Coração Imaculado de Maria, sopra o Espírito Santo, sempre: na Sua criação, na concepção de Jesus, na Sua missão de Mãe, de cada homem e Mãe da Igreja. Aqui, está o segredo de Medjugorje, e contemplei: O Espírito Santo sobra e age sempre, no Coração Imaculado de Maria e, portanto, aqui [em Medjugorje] os Céus abertos e a Graça que tinha visto.
O Coração Imaculado de Maria assim é minha casa, no sentido que é onde sopra o Espírito e encontro minha fonte interior, minha vocação pessoal, o meu equilíbrio e, em uma só palavra, a “paz”.
A Rainha da Paz, portanto, dando-se a Si mesma, cominica com o Seu toque especial de Mãe, o Espírito cujo fruto principal no corações de Seus filhos; é o SHALOM messiânico.
Esta casa me assegura que posso entrar em Deus, a minha casa definitiva. O Coração Imaculado de Maria é, portanto, também o meu futuro, o futuro antecipado de cada homem que crê em Jesus e, também o futuro de toda a humanidade. De fato, cada homem é chamado por Deus a viver no Espírito, e tal chamamento será totalmente cumprido na Vida Eterna. Entrar no Coração Imaculado de Maria, assim, é entrar de maneira perfeita na minha vocação pessoal, no meu presente, na profundidade de minha relação com o Senhor. Ao mesmo tempo, descubro como o meu ser tem raízes que afundam em Deus, além da minha imaginação. Descobri, então, que tenho um futuro enorme com meus irmãos: a mesma vida de Deus, por meio de Maria.
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