Matéria original: http://www.medjugorje-news.it/i-luoghi-di-medjugorje/il-cristo-risorto/
Traduzida do italiano por Gabriel Paulino – fundador do Portal Medjugorje Brasil – www.medjugorjebrasil.com.br
Atrás da igreja paroquial de Medjugorje foi colocada um belo caminho com árvores chamado de Via Domini.
Ao longo deste caminho se encontram painéis com os mistérios luminosos do Santo Rosário e termina em um amplo espaço em um local de oração silenciosa. No centro está presente uma grande escultura de bronze representando Cristo Ressuscitado, feita em 1998 pelo escultor esloveno Andrija Ajdič e doada ao Santuário de Medjugorje.
Foi instalada no dia de Páscoa de 1998. O autor da obra no início declarou-se desiludido com a escolha do lugar pois esperava que fosse colocada na praça da igreja, ou mais próxima do Santuário. Pensava que seria esquecida pelos peregrinos, mas não aconteceu assim. Hoje espera-se em uma fila longa para aproximar-se da estátua.
A escultura chamada de o Cristo Ressuscitado, mas na verdade a intenção do escultor foi a de fundir junto o Crucifixo com o Ressuscitado e, observando com cuidado a escultura notamos que Jesus não está crucificado, mas unido ao pé da cruz e é Ressuscitado, porque está de pé com a marca em baixo relevo deixada na terra.
Sobre a sua escultura, Ajdič afirmou: “esta escultura representa dois mistérios diferentes: o meu Cristo é elevado e simboliza ao mesmo tempo Jesus na cruz que permanece sobre a terra, e o Ressuscitado porque se eleva da cruz. Cheguei nesta ideia casualmente enquanto modelava algo com o gesso, tinha nas mãos um crucifixo que caiu na argila. Tirei-o rapidamente e notei que de repente a figura de Jesus tinha ficado impressa na argila.”
Com seus grandes braços abertos para a humanidade, a grande escultura de Jesus Ressuscitado nos chama e acolhe cada peregrino e lhe oferece abrigo e conforto. O escultor utilizou o manto em Jesus como um jornal no qual imprimiu o salmo 138.
Do joelho desta escultura, a alguns anos, floresce continuamente um líquido similar a uma lágrima, que não evapora e não se congela. Se pode ver, a qualquer hora do dia ou da noite, peregrinos que com um lencinho vão até o Cristo Ressuscitado de bronze colher a tímida e contínua gota. Querem levá-la aos doentes.
No plano científico este fenômeno foi analisado por pessoas qualificadas. Recentemente o professor Giulio Fanti, docente na disciplina de mensuração mecânica e térmica na Universidade de Padova, estudioso do Sudário, depois de ter observado o fenômeno declarou: “o líquido que floresce da escultura é 99% água e contém traços de cálcio, cobre, ferro, potássio, magnésio, sódio, enxofre e zinco. Cerca de metade da estrutura é oca por dentro e, como o bronze mostra várias microfissuras, é razoável pensar que o gotejamento é o resultado da condensação ligada à troca de ar.
Porém o fenômeno apresenta claramente também elementos muito singurares ja que, pelos meus cálculos, pela estátua floresce um litro de água por dia, cerca de 33 vezes a quantidade normal que deveríamos esperar de uma condensação normal. Inexplicavelmente, considerando uma umidade do ar a 100% [o que não é o caso de Medjugorje que fica acima do nível do mar]. Também nota-se que algumas gotas deste líquido ao se deixar secar em uma lâmina, apresentam uma cristalização particular, bem diferente daquela obtida por uma água normal.”
Os pontos de interrogação sobre este líquido permanecem. E mesmo admitindo que é água normal, alguém se pergunta: Jesus não pode fazer milagres através de uma água normal? E afinal, até mesmo a famosa água de Lourdes é água normal, mas há muitas curas através dela.