A minha história tem início na primeira semana de setembro de 2001. Estávamos festejando o casamento do meu filho mais velho. No dia seguinte, a minha esposa adoeceu de gripe.
Dois dias depois, eu tive um acidente no meu trabalho e fui hospitalizado e, enquanto eu estava no hospital, ela faleceu. Mas, este não é o final da minha história. No prazo de seis meses, faleceram todos os meus melhores amigos.
As pessoas me faziam perguntas do tipo: “Como eu podia estar tão alegre depois de tudo o que me aconteceu?” Eu respondia: “Este terço me cuidava e protegia. Ele me carregava o tempo todo, por isso posso estar tão alegre”.
Um ano depois da morte de minha esposa, eu vim de novo até Medjugorje. Esta era uma peregrinação de agradecimento. Vim agradecer à Nossa Senhora os nossos 29 anos de matrimônio.
Em 2004, novamente, tive um acidente no meu trabalho e após três semanas, os médicos descobriram em minha mão esquerda uma doença muito séria nos ossos. Eu sentia dores muito fortes.
A mão estava muito inchada e eu estava incapaz de trabalhar. No final de 2005 terminaram as minhas fisioterapias – as que podiam serem feitas. Eu estava consciente de que precisava viver com esta doença até o final de minha vida.
Em janeiro de 2006, chegou minha irmã mais nova e me disse que tinha sido diagnosticada com câncer no seio e, não só isto, o câncer estava no último estágio. Esta notícia me abalou muito porque minha esposa faleceu com 50 anos e, agora ia falecer minha irmã caçula, com a mesma idade.
Resolvi ir até Medjugorje, no domingo de ramos, para rezar pela saúde de minha irmã. Na segunda-feira, depois do domingo de ramos, entrei na Igreja de São Tiago às 17 horas, horário em que começa o programa diário da paróquia de Medjugorje, com a oração do terço. A igreja estava lotada mas, encontrei o meu cantinho, no fundo da igreja, do lado direito. Depis que terminou o segundo mistério, começou a doer minha cabeça e esta dor continuou em direção ao meu coração. Eu tentei me levantar para sair da igreja mas não consegui.
Pela primeira vez em minha vida senti um tremor que me abalou totalmente e ouvi a pergunta: “Você está preparado para morrer ?” Eu estava fora de mim, não podia compreender. E pensei: “Quem é que quer morrer?” Mas esta pergunta necessitava de uma resposta. A minha resposta foi: “Não posso imaginar um lugar melhor do que este para morrer!”
Quando respondi, tive um tipo de visão: em uma fração de segundos, vi como se me abrissem o meu peito e eu estava olhando para o meu coração vivo, batendo. Neste momento comecei a chorar e as lágrimas escorregavam devagar, como se eu fosse uma criança pequena.
Como se tivesse sido tirada com a mão, desapareceu não somente a dor de cabeça, mas também a do peito e nos ossos. Levantei a mão esquerda e podia mexer com os dedos e virar a mão em todas as direções, o que antes era impossível. Neste momento fiquei completamente consciente e sem medo nenhum, porque estava passando por minha cura pessoal.
Falei em voz alta: “Mãe de Deus, eu não vim pedir a minha cura!” Percebi que a mão estava menos inchada e que estava voltando ao normal. Tudo estava em ordem. Nesta noite entreguei a minha vida à Mãe de Deus. Disse: “Mãezinha, pegue na minha mão e venha comigo!”. Depois compreendi que Ela agiu de acordo com as minhas palavras. Voltei para casa e todos estavam impressionados com minha cura completa.
Uma de minhas noras trabalha em um hospital em Eisenstadtu. Naquela segunda-feira, depois do domingo de ramos, ela estava trabalhando no turno da noite. Disse-me para eu levar todas as minhas análises médicas, pois precisavam realizar novos exames de radiografia.
No hospital, fizemos todos estes exames e o médico comparou as análises antigas com as novas. Chegou à conclusão que, entre uma e a outra não existia nenhuma diferença.
Assim foi, também, o resultado dos três exames seguintes. Desde lá, já se passaram cinco anos. Oficialmente a doença ainda está presente, mas eu não tenho nenhum problema.
Vou falar também algo sobre a minha irmã. Ela faleceu dia 29 de novembro de 2006. Quando volto atrás, penso: eu estava destinado a acompanhá-la no caminho da morte. Ela precisava ir, porém para mim abriu-se o caminho da minha vocação. No dia 8 de dezembro de 2006 (festa de Nossa Senhora da Conceição), novamente vim até Medjugorje porque senti mais uma vez um chamado. Aqui, recebi o chamado para minha vocação.
Foi-me dito: “O teu caminho vai mudar, o teu caminho vai ser diferente”. Larguei tudo: o meu trabalho a minha posição como funcionário do centro dos bombeiros no sul da Àustria.
Inscrevi-me na faculdade de teologia e, agora estou no caminho para me tornar diácono. Se Deus quiser, isto vai acontecer no dia 29 de setembro de 2012. Será em Viena. Eu encontrei a jóia da minha vida. A minha caminhada em direção a ser diácono é a minha vocação. Estou neste caminho com pleno entusiasmo. Acredito que todos nós temos uma vocação: em casa, no trabalho, com os amigos e também no tempo livre. Nós precisamos ouvir o chamado de Deus em nossos corações, porque cada um de nós tem os seus dons.
Penso que são muito importantes as mensagens que Nossa Senhora nos transmite aqui em Medjugorje, e que devemos levar o espírito de Medjugorje para as nossas casas, para o nosso mundo. A Mãe de Deus nos disse: “A paz tem que se estabelecer entre Deus e os homens”. E se temos esta paz, então teremos paz entre a humanidade.
Aqui em Medjugorje, onde o Céu toca a Terra, está presente Maria, que deseja nos levar até Jesus. Vamos com Ela, todos juntos nesse caminho.
Desejo terminar com a mensagem de 25 de março de 1988: “Queridos filhos, não se esqueçam de que a vida de vocês passa, assim como uma florzinha de primavera, que hoje é maravilhosa, mas que amanhã não deixa vestígios da sua existência. Por isso, rezem de tal modo que a oração e o seu abandono sejam um sinal no caminho: o seu testemunho não será valioso apenas para vocês agora, mas o será para toda a Eternidade“.
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