Frei Petar nos conta em seu livro o testemunho da jovem alemã Christine, atéia convicta que teve uma bela conversão após passar a semana santa em Medjugorje:
“No dia de Ramos em 1987, vim, graças a providência, pela primeira vez em Medjugorje, contudo, meses anteriores a ideia repugnava-me.
Quando cheguei era ateia e considerava as aparições marianas como impossíveis. Após três semanas de minha chegada era crente. Tinhasomente um único desejo, prender-me como uma pequena garota a Maria e não soltar sua mão para que ela me conduza mais e mais junto
a Jesus.
Após três semanas de minha chegada era crente. Tinha somente um único desejo, prender-me como uma pequena garota a Maria e não soltar sua mão para que ela me conduza mais e mais junto a Jesus.
“Mesmo tendo nascido em uma família católica distanciei-me desde a infância de Deus e de Sua Igreja. Com 14 anos tirei férias do catolicismo e recusei ir à igreja ao domingo. Certamente por causa disso,
igualmente parei de orar e de me confessar. Depois começou uma longa fase de obstinação onde procurava a dita liberdade e a emancipação.
Não queria mais reconhecer nem autoridade, nem regra, pois sentia-me presa. Sob o pretexto de liberdade, permitir experimentar tudo o que existia e considerava que tudo era permitido: o sexo, o álcool, o haxixe, o roubo em loja, os livros ateus e anarquistas, os cafés, as discotecas, os concertos de rock.
“De mais a mais, ao longo dos anos, os tumultos e os conflitos com meus pais determinaram minha vida”.
“Considerava Deus como uma invenção, a situação dos homens fundamentalmente absurda e a maior parte das pessoas ou sendo inocentes e manipuladas ou então cruéis, artificiais e cínicas, sem remarcar que me tornava semelhante a elas.
Minhas reações eram plenas de desgosto, críticas, desdém e autodestruição. Apesar de numerosas distrações, como a vida noturna, o álcool, a droga, o cinema, o teatro, os namoricos alternados, meu coração estava vazio, esfomeado de amor.
Somente agora sei que o amor que procurava não pode ser encontrado no mundo, mas somente em Deus. Neste tempo estava livre ao nível do desespero, mas não conhecia a paz em meu coração. Foi desta forma que vivi até o ano passado.
“Em 1985, meu pai escutou falar por acaso de Medjugorje e foi lá no mesmo ano. Voltou completamente entusiasmado. Um ano depois todos os membros de minha família tinham ido, mas eu ainda não, mesmo que me falassem.
Neste tempo já não morava mais com meus pais e reagia verdadeiramente com agressividade quando eles me falavam dessas “aparições de Maria”. Geralmente, eu tomava ao ridículo esses fatos. Com o tempo a atitude de meus pais muda.
Eles estavam mais abertos comigo e faziam menos repreendas, mesmo quando eu estava desagradável e de mal humor. Pela primeira vez tinha a impressão que eles me toleravam como eu era.
Mesmo com isso eu estava longe de aceitar as mensagens de Medjugorje ou de a isso interessar-me, mas também sem dúvidas fiquei mais tolerante. Pensava: “Minha fé sim, com certeza, trata-se talvez de um bom movimento, mas meu lugar não é aí, com os católicos.”. E eu continuava o mesmo tramite de vida, talvez até mesmo mais atormentado que antes”.
“Sexta antes de Ramos 1987 minha mãe saiu em peregrinação a Medjugorje com meu irmão mais jovem e meu primo. E eu, novamente, não quis juntar-me a eles, mesmo estando justamente de férias. Parecia que iria perder alguma coisa em Medjugorje, eu não queria ceder. Logo que minha mãe partiu fui acometida de certa inquietude e lamentei não ter ido com ela.
No dia seguinte, sábado, estava sentada em um trem que me levava em direção ao sul, em direção a Bósnia Herzegovina, acompanhada da prece de meu irmão e meu pai.
“Após 30 horas de viagem, cheguei no domingo a Medjugorje, após a Missa da noite. Estava aceitavelmente excitada de ter chegado aqui onde não queria estar. Enquanto procurava a família que acolheu minha mãe, encontrei o Padre Petar que me conduziu de carro até eles.
Á sua pergunta, porque estava aqui murmurei: “Não sei, eu mesma, porque estou aqui. As aparições de Maria não me interessa e eu não creio em Deus.”.
“O padre Petar me olhou, radioso, e disse: “Estou feliz que você esteja aqui. Para o resto, a Virgem se ocupará disso!”. Devo confessar, fiquei estupefata com sua resposta.
“Minha mãe, ela, pareceu caída das nuvens quando me viu, pois de nenhuma forma me esperava. Os primeiros dias em Medjugorje foram terríveis. Perambulava sozinha nas colinas e pensava: “Com esta paisagem tão bonita, não é surpreendente que todas essas pessoas tenham a ideia de um Deus criador.
“Não sabendo como me ocupar de outra forma, fui à Missa da noite, mas foi uma verdadeira tortura. Sentei-me no chão, entre os fiéis, e tinha o sentimento de ser uma traidora, uma leprosa. Considerava efetivamente Deus como uma invenção do homem e lamentava não podermos ter consideravelmente amor e paz sem crer Nele.
Estava triste ao mais fundo de minha alma pensando que tudo isso era construído sobre a crença mentirosa da existência de Deus. Pensava que eu mesma deveria, em um niilismo heroico, suportar a desesperante verdade sem consolação metafísica. Estava desta forma desnorteada e confusa.
“Na Quinta Santa, minha mãe me pediu para ir na pequena capela lateral para a Adoração do Santo Sacramento. Como não queria voltar sozinha para casa, aceitei. Por nada neste mundo ficaria de forma alguma de joelhos, pois estava interiormente dilacerada, mas uma força me levou ao chão. Hoje ainda palavras me faltam para explicar o que então
me aconteceu.
“O grupo de peregrinos alemães começou a cantar com o padre Slavko, o Sanctus da Missa alemã de Schubert e eu acreditei. Não consigo descrever isso de outra forma. De um instante a outro, acreditei que Deus existia, que Ele fez-Se homem, tornou-Se Pão, que Ele estava agora aqui, presente nesta hóstia. Podia chorar sem constrangimento. Nos dias seguintes, igualmente muito chorei, mas simultaneamente senti o Amor misericordioso de Deus. No Sábado Santo fui me confessar e em seguida festejei Páscoa.
“Eu também, ressuscitei da morte! Após a Páscoa fiquei ainda, sozinha, duas semanas em Medjugorje. Foi somente neste momento que pude abrir meu coração às aparições e compreender o que Maria desejava me dizer. Senti que ela era minha Mãe, que me pegava pela mão e estava sempre perto de mim, sorridente. Durante meses senti-me bem-aventurada cada vez que assistia a Missa. Quando orava ou então quando pronunciava o nome de Jesus ou de Maria, ou simplesmente quando pensava neles.
“Na Páscoa de 1988 fui a Medjugorje pela 4ª vez. Minha vida na Alemanha tinha mudado completamente, como nunca poderia imaginar. Parei de fumar, de beber, de escutar rock. “A Santa Missa é o ponto culminante de minha jornada e me deixa extremamente feliz. O Rei dos reis vem através da Santa Comunhão em meu coração. Ele vem para me amar e através de mim amar todos aqueles que encontro. Tenho certeza que no futuro Deus me conduzirá através de Maria.”
A Toda-potência de Deus manifestou-se através da conversão de Christina. Ela participa atualmente de uma comunidade que se propõe servir Jesus através de Maria, vivendo as mensagens da Rainha da Paz. Christina quer consagrar sua vida a Deus fazendo penitência pela conversão dos pecadores endurecidos. Sem conversão, sem mudança de vida, de pensamentos e de comportamento, não há salvação. Por isso as palavras do Cristo ressonam
tão forte:
“Convertam-se e acreditem no Evangelho!”
E a Rainha da Paz incansavelmente há anos, repete: “Minhas crianças, convertam-se… convertam-se!”. Bem-aventurados somos nós caso sigamos esta voz e respondamos a este chamado! Será o começo de nossa salvação!
Fonte: livro “L´appel a la reine de la paix – Frei Petar Ljubicic”
Traduzido do francês por Maria Sara Leôncio – Tradutora do Portal Medjugorje Brasil – http://www.medjugorjebrasil.com.br
Emociona, sim. De que maneira! A vida mundana ou vazia de interesses, pode levar uma pessoa a situações incríveis. Tudo isto que está acontecendo ali e se “estende” em verdadeiro rasto, é Medjugorje e…estava escrito que “tinha de acontecer”. Se muita gente (não culpada pela falta de informação aqui em PORTUGAL), soubesse o que se passa ali e o que poderiam vir a “ver” ou “sentir”, já nem choravam pelas dores que levavam, mas de reconhecimento.