Sofri de dependência ligada à sexualidade. Em Medjugorje recebi a graça.
Vivi 41 anos de minha vida na completa perdição, para dizer a verdade afogado literalmente nos 7 vícios capitais, um local de onde eu pensava de nunca mais poder sair. Sofria de uma dependência da qual não me orgulho, um distúrbio obsessivo – compulsivo ligado à sexualidade e tinha uma dor profunda pensando no mal que fazia a mim mesmo e a Deus.
Em fevereiro de 2011 casualmente estava vendo um programa sobre Medjugorje chamado “mistério”. Em meu coração foi deixado uma pequena gota de esperança (se bem que eu não podia dar um nome àquela esperança) e mesmo que não tivesse mais o controle de minhas ações e pensamentos, sempre acreditei que no Céu existe um Deus, mas me faltava a fé.
Recordo que naquele dia fiquei literalmente colado na TV, não queria tirar a atenção dos testemunhos das pessoas e dos videntes e depois dos lugares, tudo era muito diferente aos meus olhos, era como se eu visse atrás daquelas imagens e dentro delas, me sentia bem, sentia um relaxamento interior que há muito tempo não provava.
No dia seguinte continuei a pensar em Medjugorje, e no dia seguinte novamente, e assim nas semanas seguintes pelo menos duas vezes por semana mas não compreendia o sentido, o que sentia era uma forte necessidade de me aprofundar no assunto. Então um dia da primeira semana de março de 2011, procurei na internet notícias de Medjugorje e naquele dia li por horas, estava ávido de conhecimento, quanto mais procurava, mais queria materiais novos. Até que cheguei em um site internet chamado Associação Medjugorje Como. Uma mensagem em destaque falava do festival da primavera. Eu não sabia o que era. Depois compreendi que se tratava de um encontro de oração e retiro espiritual e que estaria também uma das videntes chamada Marija e também o testemunho de Paolo Brosio.
Me perguntava se Marija poderia profetizar e achava que Paolo Brosio estaria presente como jornalista de um documentário de televisão. Eu, que até agora nunca tinha entrado em uma Igreja senão para um casamento ou primeira comunhão, senti a necessidade de participar daquele evento.
Pensava todos os dia, me lembro que eu era agitado, tinha uma ânsiedade interior que me impedia de dormir. A mente não descansava e o coração me empurrava sempre mais naquela direção. Depois chegou o dia, domingo, 13 de março de 2011. Até o último instante eu duvidei, procurava uma desculpa, um impedimento e até me dizia: “se a minha mulher me acompanhasse…”. Sabia que a minha esposa nunca diria sim. Minha esposa é uma senhora romena e por causa do comunismo naquele país não foi educada na oração. As igrejas eram até mesmo demolidas pelo ditador Ceausescu.
Minha esposa foi sempre uma senhora genorosa, sociável, aberta ao próximo. E foi precisamente essa predisposição que me deslocou porque, contra todas as minhas expectativas, ele me disse que ele me acompanharia.
Não podia mais recuar… Chegamos a tarde e na confusão da multidão que não sabia de que país era. Porque toda aquela gente ? O que procuravam e porque vinham logo aqui ? Estas e outras perguntas vinham ao meu pensamento. Mas ao mesmo tempo estava profundamente tocado da participação coletiva, emotiva, intensa e profunda, direi quase divina das pessoas. E não me dava conta de que aquilo que divino era verdadeiramente a Santíssima Virgem Maria.
Eu estava ali mas me sentia um pouco deslocado, porque perebia que não era como eles, faltava para mim a fé. Sentia de ser ali não por minha vontade mas como algo que deveria fazer. Rezei com eles, lembro-me que conhecia somente o Pai Nosso e aprendi “de ouvido” a Ave-Maria. Depois, de repente, veio um momento de silêncio. A vidente Marija estava em êxtase. Falava com Nossa Senhora ou a via, isto eu não sei. Aquilo que eu senti, é que verdadeiramente estava acontecendo alguma coisa, a multidão se recolhia em silêncio e rezava, alguém provavelmente esperava um milagre, uma cura, ou algo mais. Devo admitirr que até mesmo eu naquele momento pensei: “Quem sabe eu verei algo extraordinário”. Sem pensar que algo de extraordinário já tinha acontecido “o início” da minha conversão.
Os dias seguintes daquele encontro foi confuso, sentia o desejo de conhecer e de aproximar-se de Deus, mas ao mesmo tempo não sabia por onde começar. E então comecei da maneira mais simples, fazia uma oração pela manhã e uma a noite. O Pai Nosso e a Ave-Maria (que não conhecia).
De vez em quando eu pensava: “não farei mais”. Eu estava consciente de que a dependência que eu era vítima precisava de psicólogos. Me desmoralizava, chorava… mais me aproximava de Deus e de Maria e mais me sentia distante. A estrada que deveria percorrer era muito grande para as minhas forças. Me aproximei da igreja porque pensava: “talvez se for para a igreja a minha oração será mais forte…” Todos os domingos eu ia à Santa Missa e a pouco tempo descobri que não poderia receber os sacramentos. Era casado somente no civil e portanto vivia em um estado perpétuo de culpa. Lembro-me que fiquei muito mal, parecia impossível, procurava Deus, mas não poderia alcançá-Lo.
Estava novamente desmoralizado, quase em depressão, chorava quando via os outros receber a Santa Eucaristia. Rezei para Nossa Senhora para que me desse força de seguir adiante. Lutava contra a minha dependência que atormentava a minha alma e ao mesmo tempo lutava para procurar Deus. Decidir então com o acordo de minha esposa para se casar na Igreja Católica. Depois de 7 meses e com a ajuda de Don Luigi, pároco de Mariano Comense poderíamos realizar o matrimônio.
Perguntei a Don Luigi para celebrar o casamento às portas fechadas. Eu não queria ninguém além de meus parentes próximos. Nós tínhamos sete pessoas. Eu escolhi minha filha e meu sobrinho como testemunhas. Dois jovens entre 19 e 18 anos. Eu queria que o casamento fosse percebido como um presente de Deus, de forma simples, mas com grande efeito.
Lembro-me que depois de ir ao confessionário para reconciliar-me com Deus, poderia finalmente receber os sacramentos. No domingo seguinte recebi a Santa Eucaristia. Foi um dia de alegria e festa para mim porque desejava com todo o coração. Experimentei naquele momento um sentimento de libertaçáo, como se o Corpo de Cristo tivesse varrido para longe do meu corpo e da minha alma toda a influência maligna.
Desde então, fortaleci minha fé com a oração e lendo a Bíblia Sagrada. Hoje fazem 2 anos e meio de idade que não sofro mais dependência, mas uma ferida permaneceu e acredito que permanecerá para sempre .. Eu sempre sou um pecador, mas um pecador com um coração cheio de alegria porque sei que não estou sozinho. Tenho dois pais maravilhosos que me acompanharam naquela jornada atormentada: Deus e Santa Maria.
Hoje posso testemunhar com felicidade que recebi duas graças: a graça da conversão do coração e a cura de uma dependência.
Em março de 2012 eu fui a Medjugorje para agradecer pessoalmente à Mãe, a Santíssima Virgem Maria que bateu na porta do meu coração e, embora não respondesse imediatamente, ELA não me abandonou, antes perseverou e me segurou pela mão e me acompanhou ao longo do caminho da escola…
Nunzio
Matéria original: https://medjugorjetuttiigiorni.blogspot.com.br/2018/02/ho-sofferto-di-una-dipendenza-legato.html
Fonte: http://www.papaboys.org/malato-sesso-salvato-dalla-madonna-dalla-mia-famiglia/