Padre Andrew Grace e o Grande Mistério Espiritual de Medjugorje

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Padre Andrew Grace Salvo por Nossa Senhora e o Grande Mistério Espiritual de Medjugorje – Uma História de Conversão do Coração

Por Pe. Andrew Grace  – 31 de março de 2017

O enviado especial do Papa Francisco para Medjugorje, o arcebispo Henryk Hoser, foi entrevistado na semana passada pelo jornal católico, Aleteia, que esclareceu os principais equívocos sobre este lugar, uma vez descrito por São João Paulo II como “o coração da Igreja”.

O Enviado Papal, perguntado sobre a declaração negativa do Bispo local depois de sua nomeação, simplesmente respondeu: “De modo algum nos preocuparemos. A Igreja ainda não falou sobre a autenticidade das aparições “. Ele então mencionou os testemunhos de tantos peregrinos e que o Santo Padre está ciente disso. Posso compartilhar com vocês um desses testemunhos?

A primeira mensagem que ouvi de Medjugorje foi: “Eu vim para dizer ao mundo que Deus existe.” Ignorando estar em coma espiritual, encolhi os ombros achando isto uma bela história.

Eu adoraria dizer que minha devoção de infância a Nossa Senhora continuou durante minha adolescência. O único vestígio de devoção era um par enferrujado de contas de rosário pendurado sobre a cabeceira de minha  cama juntando poeira.

Ironicamente, foi a minha superficialidade que permitiu que a mensagem de Medjugorje chamasse minha atenção. Ouvir os videntes descrever a extraordinária beleza de Nossa Senhora tornou meu ceticismo em curiosidade. Quando era  estudante de engenharia civil, fiquei fascinado com os testemunhos de cientistas de renome mundial, que investigaram profundamente os seis videntes e concluíram que “a ciência não podia dar uma explicação satisfatória desse fenômeno”.

Sabiamente, sugeriram uma investigação teológica. A mensagem estava começando a cutucar minha consciência, especialmente ouvindo as palavras sóbrias: “Eu vim para chamar o mundo para a conversão pela última vez.”

Eu não percebia que por viver um estilo de vida frequentador de festas, universitário (ou seja, auto-indulgente, beberrão, usuário de drogas e em busca de prazeres), eu tinha ficado insensível em relação ao esplendor da verdade. Com a batida quase constante de música rebelde batendo meus ouvidos, o bombardeio de imagens imorais através da televisão, filmes e revistas, eu estava entorpecido e inconsciente que Satanás me tinha em sua teia de perpétuo pecado mortal.

A batalha pela minha alma continuava. Mesmo depois que eu fui expulso da universidade, precisei da tragédia de perder dois bons amigos para me colocar de joelhos.

Eles tinham roubado um pequeno avião para um vôo de farra. As coisas correram horrivelmente errado, caíram e ambos morreram. Um deles tinha salvado minha vida apenas alguns meses antes, quando oito de nós escalamos ilegalmente o ponto mais alto da Ópera de Sydney. Na subida, eu entrei em pânico. Dave me trouxe de volta a meus sentidos e me ajudou. No seu funeral, a mortalidade e a eternidade pareciam muito reais. Dos oito, apenas quatro de nós estão vivos. Em um triste toque de ironia, um de seus pais, um médico, nos chamou de “o esquadrão da morte”.

Em pouco tempo, eu perdi 11 amigos católicos com quem costumava “festejar”; foram mortes trágicas por suicídios, drogas, álcool e AIDS.

Depois do funeral de Dave, minha busca pelo sentido da vida me levou a querer respostas da Mulher, a quem nós, pecadores, pedimos ajuda “na hora da nossa morte”.

O chamado materno de Nossa Senhora, persistente, porém suave, estava me afetando profundamente. Suas mensagens me levaram à encruzilhada: o primeiro segredo de Fátima – a realidade do Inferno.

Por mais que eu quisesse negar essa verdade, Medjugorje a reforçou. A festa acabou. Eu tive que fazer uma escolha: ou Deus ou Satanás. Senti, tendo escapado por pouco à morte várias vezes, que eu estava no ponto de não retorno: a vida ou a morte, o céu ou o inferno. Enquanto tomava o café da manhã, meu pai preocupado, um convertido que foi à Medjugorje e se tornou um ávido leitor da literatura mariana, disse-me: “Descobri que você é o Anticristo”.

“O quê?” exclamei. Ele pediu desculpas pelo insulto e explicou: “Receber a Sagrada Comunhão sem estar em estado de graça é um sacrilégio e habitualmente fazer isso é semelhante à pertença à igreja do Anticristo”.

Era um tratamento de choque necessário para uma vida chocante. Finalmente, eu tomei a iniciativa e fui para a Confissão.

O sacerdote me encorajou dizendo: “O maior pecado da era moderna é o do orgulho – as pessoas já não pensam que precisam deste belo sacramento da cura”. Não posso descrever a imensa paz que senti depois de me reconciliar com Deus e Sua Igreja – um sentimento melhor do que qualquer coisa que este mundo tem para oferecer.

Este foi o ponto da virada da minha vida. Agora, com as escamas de sensibilidade caídas dos meus olhos, emergi como um novo ser, vendo as coisas como eram. Ler a Bíblia foi uma nova experiência. Comecei um grupo de oração do Cenáculo do Rosário que incluiu o Ato de Consagração ao Coração Imaculado de Maria. Eu me apaixonei pela Santa Missa. Eu frequentava a Confissão e comecei a jejuar. Eu estava vivendo as mensagens de Medjugorje – e amá-las! Cerca de um ano mais tarde “o chamada” começou, mas o glamour do mundo ainda me segurou. Eu estava agora desfrutando de uma carreira de sucesso na indústria da construção civil com alguns investimentos prósperos. A atração do dinheiro estava me impedindo de buscar a vontade de Deus. Quanto mais dinheiro eu ganhava, mais as palavras de Nosso Senhor ecoavam em meu coração: “O que é que vale um homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a alma?” Com a Vida Eterna agora sendo meu objetivo, eu queria estar em estado de graça, e minha preocupação pela salvação das almas estava crescendo. Os amigos pensaram que “Gracie perdeu o rumo”. Então comecei a evangelizar com novos métodos. Em uma ocasião, eu ofereci a meu irmão, Tim, 50 dólares para ler um livro sobre Medjugorje. Tim era um bicho de praia da Costa do Ouro. Uma vez  minha mãe, que o convidou para o Natal, teve que prometer que ela não mencionaria “Deus ou religião” se ele viesse. Leu o livro e foi para a confissão pela primeira vez em 15 anos – foi 13 de outubro, o aniversário do grande milagre do sol em Fátima, em 1917. Tim me pediu outro livro, – mas desta vez não tive que lhe dar mais 50 dólares. Ele conseguiu um diploma em filosofia e teologia, agora tem um Mestrado em Aconselhamento e é entusiasmado ao falar sobre Deus e religião. Com um amor natural por  mulheres e crianças eu estava achando que me casaria.  Deus tinha outros planos. Uma noite um taxista ultrapassou o farol vermelho e bateu em mim em velocidade máxima, fazendo com que o meu carro rodasse várias vezes. Segurei-me no volante enquanto rolava e exclamava: “Deus, sou muito jovem para morrer”. Enquanto eu subia pelo pára-brisa quebrado, vi minhas contas de Rosário de Medjugorje deitadas na sarjeta. As testemunhas, incluindo o motorista de caminhão de reboque, não podiam acreditar que eu estava vivo. Minha namorada olhou para o veículo destruído e disse: “Você verá isso como um sinal de Deus”. Ela estava certa. A única lesão que sofri por esse terrível acidente foi um corte na coroa da minha cabeça que exigia três pontos. Mas era como se Deus estivesse me carimbando, Pai, Filho e Espírito Santo. Eu comecei a questionar por que eu ainda estava vivo e o que Deus queria de mim. Comecei a procurar o conselho de sacerdotes santos. Aberto, mas com um pouco de medo, decidi ir a Medjugorje para ver se eu tinha uma vocação para o trabalho de amor sobrenatural. Nunca vi um lugar mais pacífico, apesar de estar lá durante a Guerra Civil (1992-95). Aliás, a promessa de Nossa Senhora de Medjugorje se tornou verdade sem a perda de vidas durante esta guerra selvagem; mesmo as bombas do inimigo não detonaram. Enquanto lá eu testemunhei os frutos desta paróquia em oração em abundância. Conheci muitos jovens, de todas as partes do mundo, que experimentaram conversões semelhantes que mudaram a vida. Juntos, estávamos descobrindo um espírito de unidade na Igreja autêntica. Aqui, a mais abençoada de todas as mulheres, a verdadeira Nossa Senhora, está formando corações, para ajudar a reunir na colheita do seu Filho para a festa eterna de casamento. Em Medjugorje, testemunha-se a vida sobrenatural  quase como uma realidade. Os peregrinos vêem milagres surpreendentes, quando os videntes recebem suas aparições, contas de rosário tornando-se de  ouro, o sol girando e lindamente dançando (semelhante a Fátima) ou uma estátua muito chorosa de Cristo ressuscitado. Entretanto, os maiores milagres acontecem na confissão (61 confessionários) e culminam na Eucaristia tornando-se “fonte e cume” da vida do peregrino. Tendo testemunhado esta paróquia modelo de São Tiago, ouvi o chamado de Nossa Senhora e alguns meses depois entrei no seminário. Graças a Deus, eu rezei minha primeira Missa na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em 2001, e sou sacerdote há mais de 15 anos. Encontrei muitos sacerdotes, seminaristas, religiosos e até alguns bispos, aqui e no exterior, que também atribuem a sua conversão e chamado a Nossa Senhora de Medjugorje. Cardeal Christopher Schonborn tem freqüentemente e diretamente dito: “Se não fosse por Medjugorje nossos seminários estariam vazios.” Como jovem sacerdote, eu fiquei encantado ao ler uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) que esclarece a indagação de um bispo se era lícito viajar para Medjugorje. Em uma diretiva oficial de 26 de maio de 1998 a CDF disse que “em relação às peregrinações a Medjugorje, que são conduzidas em particular, esta Congregação salienta que são permitidas desde que não sejam consideradas como uma autenticação de acontecimentos ainda em curso e que ainda precisam um exame por parte da Igreja.” Devo confessar que me parte o coração quando as pessoas criticam injustamente e falsamente Medjugorje e as pessoas boas desta surpreendente paróquia. Papa Francisco está ciente de que Nossa Senhora veio para mudar o mundo. Em uma entrevista com a Agência Católica Polonesa, o cardeal Vinko Puljic, que serviu na última comissão do Vaticano para estudar o fenômeno de Medjugorje, disse: ” Deve reconhecer-se que um grande número de crentes vem a Medjugorje e é por isso que o lugar representa um local de oração de uma certa maneira e é um grande confessionário da Europa “.  O Papa João Paulo II disse:” Medjugorje é o centro espiritual do Mundo “! Então, em 25 de março de 1984, ele disse:” Medjugorje é o cumprimento e a continuação de Fátima! ”

Minha história é apenas uma de milhões, mas milhões e milhões de católicos que esperam uma conversão do coração. Medjugorje é o chamado urgente do Céu para os nossos tempos difíceis. As palavras da Mãe Maria, ecoando o Evangelho, continuam a inflamar os corações com um amor renovado pelo seu Filho, Jesus Cristo. Estou confiante de que o enviado papal confirmará estes frutos inspiradores para a Igreja em uma nova primavera do cristianismo.

Traduzido do inglês por Ehusson Chequer – tradutora do Portal Medjugorje Brasil – http://www.medjugorjebrasil.com.br

Matéria original: http://www.mysticpost.com/2017/04/fr-andrew-grace-saved-lady-great-spiritual-mystery-medjugorje-conversion-story-heart/

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