“BEM-AVENTURADOS AQUELES QUE NÃO VIRAM E CRERAM” Gv 20,29)
Testemunho de cura da senhora suiça Joelle Beuret – Devanthery em Medjugorje em outubro de 2010. Ela descreveu a peregrinação e todos os acontecimentos.
Matéria original: https://medjugorjetuttiigiorni.blogspot.com.br/2018/04/posso-vedere-medjugorje-il-grande.html
16 de outubro de 2010. Era a nossa 20a peregrinação particular onde comemorávamos o vigésimo aniversário da formação do nosso grupo de oração da Rainha da Paz. Para o nosso grupo esta era uma maravilhosa oportunidade para agradecer ao Senhor, porque Maria nos pegou pela mão e nos guia apesar de todas as dificuldades que tivemos nestes últimos vinte anos. Em verdade, satanás não suporta a Virgem Maria e por isto odeia todos os grupos de oração que deseja fundar em cada simples paróquia. Graças à GRAÇA DE DEUS, permanecemos fiéis e nos reunimos toda segunda-feira para rezar e meditar sobre a vida de Cristo.
Passamos dois dias no ônibus rezando e falando sobre os acontecimentos que ocorrem em Medjugorje desde 1981 até hoje. Era domingo a noite, próximo das 20 horas quando chegamos a Medjugorje. Segunda-feira, dia 18 de outubro, também estava chovendo e, com grande alegria em nossos corações, subindo pelo caminho escorregadio que leva até a colina das aparições. Estávamos ajudando uns aos outros. Joelle, uma senhora de 50 anos completamente cega estava entre os peregrinos, junto com sua filha Vinciane, assim como com sua modesta e alegre amiga Claudia, que seguia Joelle para todo lugar com tanto amor e gentileza. Joelle estava muito feliz, parecia que estava flutuando nos lugares rochosos. Quando chegou aos pés da estátua de Nossa Senhora na colina das aparições, disse uma bela oração cheia de amor e confiança à Mãe Celeste. O grupo inteiro permanece por cerca de 20 minutos na colina e descem todos juntos de modo que se encontrassem novamente na igreja por volta das 17 horas para o programa vespertino de oração.
Na igreja Joelle sente algo de estranho, sente que tinha uma mão que a sufocava, e era exatamente quando tinha recebido a Santa Comunhão e ouve uma voz crítica que lhe dizia: “Você queria ter um filho, mas teve uma filha. Pediu um trabalho, mas não achou nenhum. Agora é suficiente ? Você prefere ficar calada ? Quando faz frio, você tem um apartamento belo e quente, quando tens fome, você tem sempre algo para comer, quando neva você tem roupas quentes, pare agora e para sempre, já é suficiente !”
Joelle parecia muito perturbada e falou com padre Fabian naquela mesma noite. Ele disse que é somente Deus que está na hóstia e que deseja apenas o bem e que isto não poderia vir de Deus. O padre disse que rezasse a Deus, rezar para que ela estivesse em grau de satisfazer a sua vontade. Tentava acalmá-la.
No dia seguinte, em 19 de outubro, decidimos rezar a Via Sacra na montanha do Krizevac. Anziani e Joelle rezaram a Via Sacra com padre Olivier embaixo, enquanto o restante do grupo embaixo de uma chuva leve subia a montanha. Parávamos e rezávamos diante da cada estação, rezávamos longamente por todas as nossas intenções. Luc nos sugeriu de nos unir em oração com o grupo menor que ficou embaixo e não pode subir conosco. De modo especial apresentamos esta Via Sacra por Joelle, rezar por uma graça especial para ela, até mesmo por sua cura porque nada é impossível para o nosso Deus. Era uma Via Sacra muito intensa. Foi uma oração profunda na qual meditávamos sobre o sofrimento de Cristo que se ofereceu por todos os nossos pecados. A oração durou das 9 da manhã até as 15 horas. Nos encontramos na igreja as 17 para o programa de oração noturno.
É aqui que o grande milagre aconteceu. No momento em que Joelle recebeu a Santa Eucaristia, conseguiu ver o padre com sua camisa branca. Estava totalmente surpresa, levantou o olhar e viu as lâmpadas, o telhado da igreja, os vitrais coloridos… Como se tivesse saído de um lugar escuro, não se sentia bem e disse para Cláudia que estava em pé ao lado dela: “por favor me leve para fora daqui, não me sinto bem.” Enquanto saía da igreja, Joelle disse: “Posso ver a luz !”. Continuaram o caminho em direção à sacristia e padre Olivier estava saindo, e perguntou para elas: “o que vocês estão fazendo aqui ?” Joelle respondeu sozinho dizendo: “Posso ver !”. Era profundamente comovida com aquilo que aconteceu e sugeri para as duas de voltarem para a Igreja, para o terceiro terço que estava terminando na Igreja.
Enquanto as pessoas saíam da igreja, todos circundavam Joelle. O nosso padre, como um verdadeiro pastor sugeriu que agradecêssemos o Senhor, assim então andamos até o altar principal, nos ajoelhamos e agradecemos a Deus por este grande dom que tinha acabado de dar. Este gesto nos recordou o Evangelho no qual Jesus tinha curado dez leprosos e apenas um voltou para agradecê-LO.
Após isto, fomos até a estátua de Nossa Senhora para agradecê-LA também por SUA interecessão. Ao final voltamos para o hotel. Algumas senhoras da Itália e alguns peregrinos de Plymouth nos disseram que estavam atrás de Joelle quando ela estava recebendo a Santa Comunhãao e todos puderam sentir o aroma intenso de rosas que vinha dela. Joelle contou de como este perfume a seguiu por dias e parece que ainda continua a senti-lo.
Vinciane, que estava na Missa, voltou para o hotel neste meio tempo e não sabia de nada da graça que sua mãe tinha recebido. Devemos enfatizar que Joelle nunca viu sua filha pois permaneceu cega pelos últimos 40 anos.
Frei Olivier, cheio de alegria, voltou rapidamente ao hotel e convidou a todas as pessoas a descerem no hall do hotel porque queria dividir a notícia com eles. Quando Joelle chegou, todos os peregrinos já estavam reunidos. Entrou então Joelle, viu a sua filha e lhe disse: “Você lavou os cabelos ?” Vinciane, sem notar nada diferente, disse apenas: “Sim” e perguntou: “Por qual motivo devemos todos descer e vir até aqui ?” Joelle lhe disse: “Você não viu nada diferente em mim ?” Vinciane olhou novamente e disse: “Não”. Disse sua Mãe: “olhe melhor !” E Vinciane gritando de alegria afirmou: “Você pode ver !”
Foi verdadeiramente um momento de tirar o fôlego. Elas correram uma em direção a outra e permaneceram abraçadas por cerca de cinco minutos. Vinciane disse que constantemente rezava para que sua mãe recuperasse a vista e disse até mesmo a Nossa Senhora que não tinha intenção de voltar até que sua mãe pudesse ver novamente !