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https://rosasparalagospa.com/2019/03/27/fue-a-medjugorje-con-graves-trastornos-y-ya-no-regreso-a-casa-ahora-ayuda-a-otros-como-religiosa/
Jennifer Meewon é uma religiosa americana de origem coreana teve em Medjugorje um encontro com Deus que mudou a sua vida para sempre.
Sendo uma jovem recém saída da universidade, sofria de depressão e apresentava transtornos de alimentação que a obrigaram a ser tratada por psicólogos. Mas foi em Medjugorje onde, graças à Virgem, conheceu a Comunidade Cenacolo que tem uma casa neste local. Durante aquela peregrinação decidiu unir-se àquela comunidade curando seus problemas e convertendo-se posteriormente em irmã missionária da Ressurreição, e reside atualmente na Itália.
Em uma entrevista ao programa Cambio de Agujas de Euk Mamie TV, a irmã Jennifer recorda como seus pais a educaram na fé católica estudando também em colégios religiosos. Iam a uma paróquia de católicos coreanos. Por isto, quando vivia na Califórnia sentia que tinha uma espécie de vida dupla, porque continuava seguindo os seus valores familiares e religiosos ao mais puro estilo da Coréia do Sul.
Segundo ela: “Uma das feridas que tinha era que eu era coreana em uma sociedade de brancos e por isto, tinha um sentimento de inferioridade e senti que tinha que provar que podia ser alguém na vida”. Então em seu interior foi nascendo um espírito competitivo onde tinha que mostrar isto no colégio e nos esportes. Tinha de ser reconhecida.
A partir daquele momento começou a sentir um “grande vazio” que somente durante a experiência com um grupo carismático parou e lhe deu “fortaleza”.
Este foi apenas um breve momento em sua vida porque rapidamente a sua busca em ser alguém se transformou em uma compulsão pela comida e pelo seu corpo: “não queria engordar e tinha a necessidade incrível de ser perfeita” disse.
Esta obsessão continuou durante a universidade e se agravou muito convertendo-se em um problema físico e psicológico que precisou da ajuda de profissionais. Na universidade a sua grande meta era entrar na equipe de basquete porque não tinha conseguido uma bolsa de estudos.
“Não consegui entrar no time e então o meu mundo ruiu. Não conseguir significou para mim que eu não era nada”. Naquele momento de sofrimento voltou a agarrar-se àquela fé infantil. Ia à Missa, rezava mas dizia que “não sentia verdadeiramente”.
Deste modo, seu estado de saúde foi piorando, os seus problemas alimentícios aumentaram e caiu em depressão. Perambulava pelas ruas como se fosse uma espécie de fantasma. Estava desesperada.
Então Deus apareceu em sua vida através da Virgem Maria: “Descobri o sentido de minha vida quando me encontrei com Jesus e com Sua Mãe em Medjugorje” disse irmã Jennifer.
Depois de terminar a faculdade, eu queria fazer um ano de voluntariado mas devido a seus problemas alimentares e depressão não encontrava ninguém que a quisesse aceitar. Então a sua mãe sugeriu que fosse ao festival de jovens em Medjugorje.
“Naquele momento eu não tinha nenhum relacionamento com a Virgem. A ideia de ser uma mulher que deveria ser humilde não era algo que eu queria, não queria saber nada disso” conta a religiosa, que achava que rezar o Rosário era perda de tempo.
Sua viagem a Medjugorje foi segundo Jennifer “uma graça de Deus” porque tinha lido sobre as grandes conversões que acontecem naquele lugar mariano. “Jesus vai me levar lá e mudar a minha vida” pensou ela naquele momento.
Quando chegou a Medjugorje conheceu uma pessoa que conhecia madre Elvira, fundadora da comunidade Cenacolo, a qual Jennifer agora pertence, e que acolhe pessoas com graves transtornos e vícios, das quais muitas delas saem curadas no corpo e na alma.
Esta senhora lhe disse que a comunidade poderia ajudá-la e então Jennifer concordou em visitar com ela esta comunidade. Ali ficou impressionada em ver o “brilho nos olhos” daqueles jovens que eram viciados como ela [cada um com um problema diferente] rezavam o Rosário e irradiavam paz.
“Foi então quando as coisas que eu tinha feito em minha vida começaram a fazer sentido. Minha fé começou a tornar-se realidade. Jesus era real. E este momento de mudança começou quando fui a Medjugorje. Assim, em meu desespero me coloquei de joelhos como o leproso e disse: “Jesus, Filho de Davi, tende compaixão de mim.”
Nunca tinha clamado assim ao Senhor e sentiu a sua oração respondida. Então sentiu a necessidade de confessar-se. Medjugorje, o lugar onde a confissão é um dos elementos característicos, foi o lugar onde Jennifer se aproximou dos sacramentos. Disse que chorou tanto que gastou todos os seus lenços que o próprio sacerdote teve que dar os seus lenços.
“Lembro-me de pedir à Virgem: “Por favor Maria, se Jesus e a senhora puder mudar a minha vida, por favor, façam-no.”
Após passar vários dias em Medjugorje, nnos quais sua vida tinha dado uma volta total precisou voltar aos Estados Unidos. Jennifer sentia que este não seria o fim e antes de partir foi até a casa onde ficava madre Elvira e começou a rezar em frente da imagem de Padre Pio.
De repente, Madre Elvira saiu de sua casa e se encontrou com ela: “o que devo fazer ?” lhe perguntou a jovem. E a religiosa lhe disse que na manhã seguinte suas freiras deveriam voltar para a Itália e que poderia ir com ela.
Jennifer duvidou porque deveria voltar para sua casa. Mas ao final ligou para sua casa nos Estados Unidos e com seus pais surpresos lhes disse que não voltaria para os Estados Unidos mas que iria para a Itália com as irmãs missionárias da Ressurreição. Depois, decidiu deixar o trabalho.
Na casa da comunidade na Itália começou o que chamou de seu “caminho de Ressurreição na comunidade”. Pouco a pouco colocou a sua vida diante de Jesus Sacramentado e rezando o Rosário foi vencendo os seus medos, o que para si, como disse foi “libertador e terapêutico”.
Os seus problemas físicos e psicológicos desapareceram e encontrou a paz que tanto procurava, e então sem os barulhos exteriores, sentiu-se chamada a entregar a sua vida por completo a Jesus Cristo através da vida consagrada na mesma congregação que a resgatou quando em Medjugorje buscava desesperadamente a vida.