NATÁLIA GOMES: “VÁ A MEDJUGORJE O QUANTO ANTES !!! ANTES QUE A VIRGEM DEIXE DE APARECER !”

A advogada Natalia Gómez de Enterría chegou a ser o braço direito de Teddy Bautista na Sociedade Geral de Autores (SGAE), como a sua diretora de recursos humanos. Após sua terrível experiência, à beira da morte, sua vida mudou por completo após ler um livro sobre Medjugorje.

Seus êxitos profissionais poderiam nos fazer pensar que sua vida era de capa de revista. Foi nomeada diretora dos recursos humanos na Sociedade Geral dos Autores e Editores da Espanha, conhecida pela SGAE.

Hoje,  tendo acordado daquele pesadelo, Natália trabalha em um escritório de advogados e dedica os seus poucos momentos livres a levar peregrinos para Medjugorje, o lugar da Terra onde a sua vida mudou deu uma guinada para melhor e, segundo disse, para sempre. Esta é a sua história:

Natália, como era a sua vida antes de conhecer Medjugorje ?

– Digamos que era exemplar. Minha vida seguia um rumo aparentemente perfeito. Eu vim de uma boa família, segui a carreira do direito, me casei… sendo bastante jovem com dois filhos vivi o fracasso do meu matrimônio. Até então tinha uma vida dos sonhos, porém eu não era feliz. Eu vivia a vida por viver, passando por ela, mas estava muito vazia.

Como era a sua vivência da fé ?

Muito tradicional, muito cultural, por hábito. Eu venho de uma família católica, como tantas outras da Espanha, mas a minha fé não tinha nada de autêntica. Era uma pose, por etiqueta social. Eu ia à Missa aos domingos porque tinha de ir e passava a Missa inteira distraída, querendo que acabasse logo, sem dar nenhuma importância ao que acontecia realmente ali, no altar.

Você considera um fracasso o fim do seu matrimônio ?

De certa maneira sim. Não pelo final do matrimônio, porque na realidade foi considerado nulo, então não houve matrimônio, mas pela decisão que tomamos, mesmo que não existisse matrimônio, esta é uma ferida que te marca. Mas posso dizer que a maior das alegrias em minha vida tem sido os meus dois filhos.

O que acontece com uma pessoa igual a você, tradicionalmente católica, quando vive uma situação tão complexa ?

Você muda totalmente. Você se dá conta de que chegou em um ponto que não queria ter chegado e que é um lugar totalmente desconhecido. Sua vida se quebra e você se questiona se tudo o que te ensinaram na vida serviu para alguma coisa.

Como você seguiu adiante ?

Comecei a caminhar com o apoio da minha família. Eles sempre me apoiaram. Mudei de emprego e surgiu uma oportunidade incrível: ser a diretora de recursos humanos da sociedade geral dos autores (SGAE), um cargo com um salário que nem acreditei.

Você o chamou de um caramelo…

Sim, mas estava envenenado.

Em que sentido ?

Em quinze dias no emprego comecei a ver coisas desagradáveis. Vivi uma tensão insuportável porque não me curvei a certas pressões e depois de quatro anos ali de muita tensão, de muito esgotamento e de muito medo, fui demitida. Agora este assunto está na justiça.

O que se passa na sua cabeça quando recebe em sua caixa de correio da sua casa ameaças de morte e quando incendiaram o seu carro ?

Que estou fazendo algo errado. Que foquei mal a minha vida. Que nem eu nem os meus filhos tínhamos necessidade de tudo isto. Me perguntava o que eu tinha feito de tão errado para que tudo fosse tão mal. Me dei conta que não tinha marido, que há quatro anos trabalhava igual a uma mula, aguentando uma pressão brutal que apesar de ter ganho muito dinheiro, em troca recebia ameaças de morte na porta da minha casa.

Pode-se dizer que, de alguma forma, você via a sua vida como um fracasso.

Era um pesadelo acordado. Eu não comia, não dormia, não vivia, morria por dentro. Cheguei no fundo.

Você estava com raiva de Deus, da Igreja ou algo assim ?

Não com Deus. Nem com a Igreja. Embora seja verdade que uma vez, quando me deram a nulidade do meu matrimônio, entrei em uma igreja e comecei a chorar como Madalena. Não tinha Missa naquele momento  e as pessoas me olhavam como se eu estivesse louca ou algo assim Eu pensei: “Saiam cristãos de merda”. Me senti rejeitada por aquelas pessoas e saí dali. Aquela foi a última vez que entrei em uma igreja para rezar, faziam muitos anos.

Você não rezava nada no tempo em que estava trabalhando no SGAE ?

Me lembro que um dia escrevi uma pequena oração. Abri o caderno e  na primeira página em branco que encontrei escrevi: “Deus meu, muda a minha vida”. Vinte dias depois me despediram.

Como se sentiu sendo despedida ?

Muito bem. Foi uma libertação. Saí dali com uma indenização e tudo em ordem, com a consciência tranquila e sabendo que eu não fiz nem mais nem menos do que tinha de fazer.

Você acredita que a sua demissão foi resposta da sua oração ?

É isso que eu penso. Embora me surpreenda porque não escrevi aquela oração com a intenção de rezar, nem nada. Foi um desabafo, uma frase feita. O que acontece é que Deus aproveita o pouco que LHE damos para se fazer presente. E assim aconteceu.

Como você se reaproximou de Deus ?

Lembro que na minha inquietude passei uns dias descansando em um mosteiro. Eu nunca na vida pensei em algo assim, e não era para rezar e sim para descansar, para tirar todo o barulho da minha cabeça por uns dias. Um certo dia em uma livraria qualquer achei um livro com o título: “O QUE FAZ UMA GAROTA COMO VOCÊ EM UM LUGAR COMO ESTE ?” Li e gostei e procurei outro livro do mesmo autor e o comprei também.

Qual era este livro ?

Medjugorje, da editora Livros Livres.

Você sabia o que era ?

Não tinha a menor ideia do que significava esta palavra. Não sabia onde estava me metendo e sem saber eu já estava mudando a minha vida.

O que aconteceu quando leu este livro ?

Mudou a minha vida. O devorei. Não durou nem dois dias. Me absorveu. Ele me pegou, nunca tinha acontecido. Este livro emanava verdade, sinceridade objetiva, o que me fez pensar que talvez Deus também poderia ter algo para mim neste lugar. Tirando as qualidades do autor, este livro tinha uma inspiração de Deus, porque a medida que se vai lendo tem algo que transcende a letra, que te chama, que te empurra e que te incendeia por dentro. Para mim pelo menos, toda vez que o lia sentia que aquilo que ele dizia estava certo e que a Virgem existia, que Ela estava ali, em Medjugorje, e que me chamava.

Foi Medjugorje algo definitivo para que você encontrasse Deus ?

Foi muito importante, mas realmente definitivo foi uma experiência de Deus que eu tive pouco depois de lê-lo, em Almeria. Uma experiência que sei que foi verdadeira, mas entendo que existam pessoas que não acreditem. Deus se fez presente em minha vida e de um modo pessoal, entre eu e ELE.

Chamou você para jantar ou algo assim ?

Falo sério. Um dia que íamos para a praia entramos no carro eu, minha irmã, meu cunhado e seu filho. Minha irmã e seu marido estavam muito felizes e ao ver como se amavam, naquele momento senti uma dor grande em meu coração, como uma ausência. A ausência de alguém que me queria e de alguém que eu queria. Me amargou a sensação de solidão, de abandono. Neste momento, ouvi em meu coração uma voz que dizia: “Eu quero você”.

Sim, uma voz…

Sim. Sei que parece uma loucura, mas é verdade.

Como sabe que é verdade e não um produto da sua imaginação ?

Por dois motivos. O primeiro é que ouvi exatamente como o que você me diz agora. Eu não tinha ideia de como aconteceu. Nunca antes tinha acontecido. É uma frase que vem de fora e que você captura, como quando alguém de fora te diz algo. Mas neste momento eu não estava pensando em nada religioso, nem rezando, nem pedindo a Deus que me desse o que eu queria. Não sei explicar melhor.

Qual o segundo motivo que te dá certeza ?

Que veio em mim um sorriso espontâneo, de orelha a orelha. Neste momento você sabe perfeitamente que viveu algo verdadeiro, que foi alguém que me disse isso. É uma certeza estranha. Isto me deixou perplexa, mas ao mesmo tempo em paz e com a certeza de que viveu algo que é inexplicável, mas verdadeiro. Eu não inventei. Ouvi uma voz.

Você entende que nesse momento era a voz de Deus ?

Sim. Com toda certeza. Você sabe que foi só para você e que deve chegar este momento entre Deus e você. No meio desta ausência, Deus se fez presente.

Sim… Mas…

Veja, eu ia para a praia ! Levava meu maiô, minha toalha e meu protetor solar. Isso aconteceu de repente. Uau ! E nada mais. Se você quiser contar tudo bem, se não queres, para mim tudo bem também.

Você foi até Medjugorje ?

Sim. Não demorei muito a ir. Ali tudo se confirmou.

O que você viveu ali ?

Começou em um retiro que dava para os espanhóis um franciscano da paróquia. Fui e embora eu não fosse muito emotiva, de repente comecei a chorar como uma fonte. Me dei conta de que não tinha nada nas palavras daquele sacerdote para eu chorar, mas eu comecei como se nunca fosse acabar. Demorou uma hora e meia.

Você estava triste ou algo assim ?

Não era pena, nem arrependimento, nem dor, nem nada. Eu chorava simplesmente porque as lágrimass saiam sem nenhuma causa conhecida nem por nada que tivesse dito aquele frei tivesse me comovido. Não entendi. Quando sai da sala as pessoas me olhavam como dizendo: “o que aconteceu com ela ?”

Eu saí dali e fui rapidamente até a colina das aparições e comecei a rezar. Continuava chorando enquanto subia, tanto que não via as pedras e nesse momento da subida, sozinha eu disse para a Virgem: “Porque me presenteia com isto ?” Porque sem saber o que se passava comigo e sem me dar conta, eu estava absolutamente feliz. Não tinha feito nada para me sentir assim e de repente estava completa, preenchida. Era impossível me sentir mais amada do que nesse momento em nenhuma parte do mundo e eu me sentia assim. Me sentia plena de amor e repetia: “Porque me deste isto ? A mim que tenho sido tão medíocre e que passei uma vida tão tola, o que eu fiz para me presentear com isto ?”

O que você quer dizer com isto ?

Uma felicidade interior muito grande. Eu sentia que cada dia que passava ali em Medjugorje me presenteavam mais coisas. Não sei te explicar quais, por exemplo. O quão feliz eu estava rezando, cada dia mais. A clareza com que via as coisas da minha vida. Esta experiência da presença de Deus não parava de crescer. Cheguei então em cima da colina e não sabia nem como cheguei. Eu não via nada além do meu nariz, de verdade eu chorava sem parar.

Me sentei a uma certa distância da imagem, em umas pedras. Tentei relaxar e comecei a recordar certos momentos da minha vida nos quais tinha vivido uma vida totalmente longe da Igreja, e não me senti bem. Me recordei também daquele dia que entrei em uma igreja chorando e ninguém se importou e que cansei. Então comecei a falar com Jesus. Lhe disse: “O você faz ?”. Disse isso porque me dei conta de que embora ninguém tivesse se importado comigo naquele dia, ELE se importava. Este sentimento era tão forte que meus cabelos ficaram em pé…

Não comece a chorar agora, continue com o seu relato…

Estava dizendo isto a Jesus, que estava chateada ali naquela igreja em Madrid, chorando desconsolada e ninguém se aproximou para me dar um lenço, para saber o que estava e passando, a colocar uma mão sobre o meu ombro e então, exatamente neste momento, senti no meu ombro uma mão. Levantei o olhar cheio de lágrimas e vi um menino com belos olhos. Era italiano e me disse: “Força ! Nossa Senhora te ama !” Neste momento eu disse a Deus: “Bem. Aí está. Já posso morrer”. Pedi a Deus que parasse. Meu corpo não podia aguentar nada mais. Se Deus não tivesse me dado algo mais, meu corpo teria se quebrado. Eu  disse: “Senhor, não mais. Basta. Vais me matar de tanto amor”.

Este foi o grande ponto da virada na sua peregrinação ?

É possível que sim. Eu já tinha plena consciência do Amor de Deus e te asseguro uma coisa. É descomunal. Nosso corpo não pode aguentar. Nos cinco dias seguintes não parei de chorar. Com muita calma, não era histérico nem nada parecido. Eu não chorava de dor, de melancolia e nem de emoção. Chorava sem saber o porquê.

Onde está Cristo em tudo isto ?

Tudo isto é Cristo. Tudo isto Cristo me deu. Ele me deu em Medjugorje e continua me dando aqui onde estou. A Virgem Maria em Medjugorje me levou ate Cristo. O que existe em Medjugorje é uma paróquia que vive acreditando que ali, no sacrário, está Jesus Vivo. Toda a vida que se derrama em Medjugorje nasce de Cristo.

Aqui na Espanha, onde se encontra Cristo ?
Principalmente na Eucaristia. Me dei conta de sua presença como tal, e se dois dias seguidos não comungo, me afeta. Fico triste, falta algo… Por isso procuro comungar todos os dias.

Natália, o que pode falar para as pessoas que lerem este testemunho ?

Que vão até Medjugorje o quanto antes, antes que a Virgem deixe de aparecer ali. Vocês tem que ir. Vocês não podem perder, por favor. Medjugorje é o cartão de visitas para conhecer a Jesus.

 

Este testimonio se puede leer íntegro en el libro Estamos de vuelta, de la editorial Libros Libres.

Traduzido do espanhol por Gabriel Paulino – fundador do Portal Medjugorje Brasil – www.medjugorjebrasil.com.br

Matéria original: http://www.religionenlibertad.com/natalia-ex-directiva-de-la-sgae-medjugorje-es-la-tarjeta-de-32642.htm

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