Colleen Willard em sua cadeira de rodas e agora após ter sido curada em Medjugorje. Collen viaja pelo mundo dando o testemunho de sua cura milagrosa ocorrida em Medjugorje.
“Tantas vezes nós pensamos que Jesus não está aqui, que não nos escuta, mas não é verdade”. É assim que uma senhora já desenganada, paralisada a três anos por um tumor inoperável no cérebro e na qual foram diagnosticados problemas na tireóide, a esclerose múltipla, lúpus e uma dezena de outras doenças dolorosas e hoje viaja pelo mundo mostrando com a sua vida que não existe súplica que, pedida com fé e abandono total (como nos recorda São Paulo no capítulo 11 da Carta aos Hebreus), não seja ouvida e atendida.
Por este motivo a americana Colleen Willard, repete a todos uma das mensagens transmitidas ao mundo por Nossa Senhora que desde 1981 aparece a seis videntes em Medjugorje. “Queridos filhos Deus pode dar tudo aquilo que vocês desejam; mas vocês só O procuram quando chegam as doenças, problemas, dificuldades e vocês pensam que Deus está distante de vocês e que não os escuta e não atende as orações de vocês. Não queridos filhos, isto não é verdade 1 Se vocês estão longe de Deus, não podem receber as graças porque vocês não O procuraram com uma fé firme…” (mensagem de Nossa Senhora em 25 de janeiro de 1988).
São estas as palavras “penetrem no Meu coração” para conduzir-me nesta viagem”. A viagem começ em setembro de 2001 quando Colleen, esposa já a 35 anos e mãe de três filhos, deve submeter-se a uma pequena operação.
Determinados a não desistirem, ela e seu marido John encontram diversos médicos em Chicago, onde vivem, mas nenhum deles deseja operá-la. Decididos viajam até a clínica Mayo em Rochester (Minnesota) onde eles descobrem as outras doenças. A sentença, porém, é a mesma: o tumor é inoperável. A única solução, diante da dificuldade respiratória e motora, mas sobretudo as dores crônicas que não a abandonam nem mesmo durante a noite, seria transferir Colleen para uma casa de repouso.
O filho Christopher, de 15 anos decide, ao contrário, parar de estudar para encontrar a cura para a sua mãe enquanto o pai está trabalhando. Colleen humilhada aceita, pedindo ao filho que pegasse o crucifixo e o colocasse aos pés de sua cama e rezasse assim: “Não sei se tenho a coragem de carregar este peso, mas tenho fé em Ti e que Tu vês algo que eu não vejo e que o Senhor não dá um peso maior do que aquele que podemos carregar”. Depois Colleen pede a seu filho Cristopher que abra a Bíblia: “Abri na passagem na qual São Paulo fala que carregar a cruz é uma alegria”. Colleen estava certa, a Sagrada Escritura não poderia mentir: “Então olharei o crucifixo e sussurrarei: “Não sei porque, mas abraço a Cruz e A ofereço a Ti””. A partir daquele momento tudo mudou, “mesmo que o meu corpo definhasse, minha alma revigorava”.
Em 2003 quando a situação física estava no limite, tanto que os médicos comunicaram a Colleen que o fim estava próximo. Segurando o terço que ” já tinha se transformado em parte da minha vida, comecei a rezar perguntando o que deveria deixar aos meus familiares, a meus filhos, sobrinhos, mas especialmente ao meu marido. Depois perguntei ao meu filho se ele rezava. A resposta dele foi uma facada no coração ainda mais dolorosa do que a doença: “mamãe, não, não rez mais e nem mesmo sei mais se Deus existe: como pode fazer algo assim com uma pessoa que só fez o bem, quando existem pessoas que roubam e matam ?”.
Colleen pensa no que faz Nossa Senhora que bate continuamente na porta daqueles que não acreditam rezando para Deus e obtendo assim a resposta a suas orações: “Naquele momento o Espírito Santo me fez compreender: qual é o maior dom que se pode deixar ? É o dom da oração, porque também um simples Pai Nosso e Ave Maria serão ouvidos pelo Pai”. Um dom que duraria para sempre. “Pensei imediatamente em uma peregrinação mesmo que não estivesse em condições de fazê-la”.
A fé de Colleen era daquelas que moviam montanhas. Começa a rezar pedindo que Deus Onipotente a permita ir. “Em menos de 24 horas depois encontro uma pessoa que tinha feito muitas peregrinações a Medjugorje e eu disse que gostaria de ir lá”. A senhora responde a Colleen que é impossível naqielas condições, mas coloca em seu pescoço uma medalha com a imagem de Nossa Senhora: “Foi abençoada por Nossa Senhora durante uma aparição”. Decidida, Colleen pega novamente o terço “Pedi a Maria se por favor poderia me fazer ir”> “Mas não posso ir a menos que a Senhora coloque este desejo no coração de John”. Quando o marido sabe dos planos responde negativamente, mas ao invés de desistir, “rezou ainda o terço sabendo que poderia converter os corações:”Por favor, faça nascer este desejo em John!”.
No dia seguinte Colleen repete a pergunta ao marido que lhe responde afirmativamente. Mas para a família falta o dinheiro para a viagem. “rezei e em meu coração senti que deveria pedir”. Um funcionário do seu fundo de pensão lhe diz que em caso de doença ela poderia sacar o seu dinheiro excepcionalmente. “O valor que recebi era exatamente o suficiente para dois bilhetes aéreos para a Croácia. Mas faltava agora um médico que assinasse a autorização para a viagem”. Nenhum médico arriscaria pois “ela poderia não retornar”, disseram-lhe. “Foram palavras devastadoras. E desta vez comecei a chorar: porque Deus lhe abria uma janela e fechava a porta ?” Mas Colleen começa a rezar novamente para aceitar a vontade divina. “Rezei ainda mais” disse Colleen.
Na mente de Colleen vem um sacerdote amigo, padre Agniello, que era cético com relação a Medjugorje, mas tem o dom da locução interior, então “rezei para que Deus me respondesse através dele” disse Colleen. Depois “pensei naquela noite em quantas vezes Maria disse SIM, diante do Seu Filho que estava para morrer”. E aceita novamente “Não seja feita a minha vontade, mas a SUA VONTADE”. Logo depois o telefone toca: “Sou padre Agniello. Nesta manhã estava diante do Santíssimo Sacramento que me pediu para dizer-te que “VOCÊ DEVE IR A MEDJUGORJE E QUANDO CHEGAR LÁ VOCÊ SUBIRÁ A MONTANHA“. Colleen pensa em sua morte, “mas eu estava serena porque tinha aquela alegria da qual falava São Paulo”. Depois o sacerdote lhe aconselha a chamar um médico polonês para conseguir a autorização de viajar.
Em 3 de setembro de 2003 em Medjugorje Colleen assiste ao testemunho da vidente Vicka Ivankovic. A vidente fala para uma multidão de pessoas sobre as aparições, sobre quando Nossa Senhora lhe levou a ver o Inferno, o Purgatório e o Paraíso. “Pedi para Nossa Senhora” disse Colleen, “se somente pudesse tocar as mãos daquela que Nossa Senhora tocou eu seria feliz”. Naquele momento Vicka pára de falar e pedindo espaço aos peregrinos chega até Colleen que estava em uma cadeira de rodas. Assustada, Colleen fala para Vicka: “Não estou aqui por mim, mas todas as pessoas que me pediram para rezar e por aquelas que eu disse que rezaria. Por favor você poderia pedir a Nossa Senhora para responder a todos ? Vicka me disse sim e naquele momento fez o sinal da cruz na minha testa e colocou as mãos em minha cabeça. Não sentia mais nada em torno de mim, mas somente a presença de Deus Pai, de Deus Filho e de Deus Espírito Santo.”
“Sentiu alívio físico, mas isto era secundário diante da presença divina, tanto que se Deus tivesse me pedido a vida teria dito imediatamente sim” explica Colleen.
Pouco depois, durante a Santa Missa, na paróquia de São Tiago, no momento da consagração, Colleen ouviu claramente a voz de Maria que pergunta: “VOCÊ DESEJA DAR AGORA TODO O SEU CORAÇÃO E A SUA ALMA AO MEU FILHO JESUS ?”. Eu disse sim. E depois Maria pergunta: “E DESEJA DÁ-LA AO NOSSO PAI ?” Respondi sim. Então Maria continuou: “DESEJA DAR O TEU CORAÇÃO E A TUA ALMA COMPLETAMENTE AO MEU ESPOSO, O ESPÍRITO SANTO ?” Sim, disse Colleen. “ENTÃO SEJA MINHA FILHA”. Abrindo os olhos Colleen viu o sacerdote que lhe dá a comunhão e “quando a coloca sobre a minha língua acontece o mesmo que aconteceu na casa de Vicka” e “pensei em quantas vezes recebi a Comunhão: Deus se dá totalmente, sem que eu lhe oferecesse uma mudança total. Agora tinha me entregue totalmente”.
Naquele momento, completamente liberta da doença crônica, Colleen levanta-se e dá glórias a Deus, deixando o marido e as pessoas em volta comovidos. No dia seguinte ela sobe a montanha do Krizevac: “Cheguei no topo e me ajoelhei diante da Cruz, agradecendo também pelo dom do sofrimento”. No aeroporto em Chicago seu filho Cristopher espera os pais. “Ele me abraçou dizendo: “Mamãe, acredito em Deus e nos milagres”.
Na clínica Mayo, foram feitos os testes que confirmaram o desaparecimento completo de todas as doenças, os médicos disseram que este é o terceiro caso de cura inexplicável após uma viagem a Medjugorje. Padre Agniello não estava surpreso: “O Senhor já tinha me dito que eu seria curada, mas não queria ser livre para segui-Lo”. Aquele sacerdote, que não queria ir até Medjugorje até que o próprio Senhor lhe pedisse.
“Agora o padre Agniello viaja o mundo comigo para dar testemunho do poder das aparições” e para dizer a todos que “se levaram as suas cruzes e as oferecerem, o Senhor não os deixará, nem os abandonará nunca. Se como Nossa Senhora pediu a mim, vocês entregarem todo o seu coração e a sua alma a Deus vocês experimentarão a mesma alegria que São Paulo escreveu na Bíblia.“Qualquer que seja a sua cruz, sem a fé” como diz o Apóstolo: “é impossível agradar a Deus de fato, aquele que aproxima-se de Deus deve crer que Ele existe e que Ele recompensa todos aqueles que Dele se aproximam”.
Traduzido do italiano por Gabriel Paulino – fundador do Portal Medjugorje Brasil – http://www.medjugorjebrasil.com.br